25 de Maio de 2015
7h – Meu primeiro dia com William (literalmente já que nos encontramos de noite) e tenho que admitir estou um pouco nervosa, eu sei que ele não vai fazer nenhuma coisa pervertida mais ainda sim, estou um pouco receosa. Ele é muito inteligente pois eu dei a ideia de procurar um apartamento nos trancar lá dentro e esperar por ajuda, e caso ela não viesse que nós daríamos um jeito. Ele me respondeu rispidamente, mais depois se desculpou e me explicou a situação de uma forma que eu entendi:
1° Muito provavelmente não haverá ajuda, pois já se passaram 3 dias que esse caos começou e que as coisas não estariam assim se as autoridades já tivessem ou estivessem agindo.
2° A melhor ajuda que teríamos seria do exército, mas eles devem estar mobilizados para guardar passagens, portos (por frescura como ele mesmo disse), pontes e túneis. Assim como pessoas importantes e chefes de estados.
Por causa disso a ideia dele é nós dois pegarmos comida, roupas, medicamentos, armas e depois achar um local que seja fácil de ser defendido.
12h – Já fazem 5 horas que começamos a buscar suprimentos e itens necessários. E já fazem 2h que saímos da floresta, tenho que dizer que me senti muito melhor quando chegamos a uma estrada aberta.
14h – Tentamos a sorte na primeira cidade que encontramos, e na mesma hora que chegamos saímos, pois estava infestada “deles”. Não tivemos a chance de pegar nada, nem mesmo de descanso.
16h – Eu estou me sentido meio mal pelo William, ele vem me dando toda a comida que ele trouxe do hospital e ele praticamente não comeu nada o dia todo, junto com o fato que ele vem dirigindo a viagem toda.
18h – Conversamos pouco a respeito de nós mesmos. Ele me disse que a família dele está em segurança, e por isso que ele está me levando pra casa. Casa, faz muito tempo que eu não falo essa palavra. Não sei porque mais eu fico triste e feliz ao mesmo tempo.
20h – Paramos o carro em um lugar afastado, e fomos dormir, ele disse que não seria um boa ideia viajar de noite sem meios de nos proteger de um grupo grande. Eu sei é meio idiota pois com “eles” à solta dificilmente um grande grupo se formaria. Bem até ele falar era isso o que eu pensava. Ele me disse que em tempos de necessidade as pessoas se voltam pra somente dois tipos de líderes, os que vão protegê-los e os que vão usa-los. Eu disse que concordava com primeiro mais discordava do segundo. E pela segunda vez hoje ele me fez ver mais do que podia. Ele disse que o primeiro para comparar seria jesus só que mais disposto a pegar em armas do que ele realmente é. O segundo seria como Napoleão ou Hitler que seriam pessoas com carisma mais que possuem motivos escondidos, mentiras, trapaças e qualquer meio de mantê-los no poder.
26 de maio de 2015
9h – eu acordei recentemente mais já estávamos andando. Ele disse que já estava andando desde as 6 da manhã. Eu achei desnecessário, ele também disse que era, mais já que ele costuma acordar cedo, então seria errado ele não fazer isso.
10h – Chegamos em uma outra cidade. Ela parece estar vazia, mesmo assim ele me disse para ficar de olho pois “eles” podem estar em qualquer lugar, só esperando a hora certa de nos matar.
12h – Duas horas de buscas e apesar de estarmos felizes eu vi que ele estava preocupado com alguma coisa, Não tínhamos muito e achei estranho ele ter me dito para pegar arroz e macarrão, assim como feijão (se eu quisesse) e óleo. Eu perguntei porque iriamos pegar isso se não tínhamos fogão, até que ele me aparece com um fogão portátil e um Botijãozinho de gás.
14h – Tínhamos bastante comida, mais faltava roupa, para ambos, assim como ferramentas, remédios, armas e outras coisas que ele mencionou que seriam para sobrevivência. Então ainda teríamos que continuar procurando antes de irmos pra minha antiga casa.
14:30h – Achamos mais uma cidade só que agora era realmente uma cidade e não uma cidadezinha.
17h – Já tínhamos quase tudo de que precisávamos, tínhamos roupas pra dar e vender, assim como mais comida, água, ferramentas pra consertar ou modificar se fosse preciso, kits de sobrevivência como facas, canivetes, barracas (eu estranhei mais como ele sabia de tudo que aconteceria eu achei melhor ficar quieta, mais por um momento eu ri) Roupas de frio, de calor (roupas leves, de materiais leves), maçarico (se a barraca já era estranho imagina isso), etc. Como já estava quase anoitecendo ele parou a van longe da cidade e começamos a fazer a janta.
20h – Não sei se foi sorte ou milagre ou o fato dele saber lutar, mais escapamos de uma emboscada perigosa. Tinha dezenas “deles” talvez centenas, por sorte já tínhamos acabado de jantar o que facilitou muito. Eu tenho que admitir não sei se a sorte foi “eles” terem nos atacado após a janta ou William saber lutar muito bem. Ele pegou a faca e quando eu percebi (na verdade quando eu voltei a si) já tinha uns 10 ou mais caídos, foi quando eu percebi que ele lutava enquanto tentava falar comigo, pedindo pra ligar o carro e deixar ele pronto pra partir. No medo e desespero eu o fiz, mais depois foi que eu me perguntei o motivo dele ter me pedido aquilo, foi quando eu vi. Ele puxou as únicas armas de fogo que tínhamos e começou a levar “eles” pra longe em direção a cidade. Como a estrada era larga e tinha campos nos dois lados, ele fez uma curva enquanto corria “deles” e ia derrubando alguns com as armas, Foi quando eu percebi que ele tinha jeito e parecia familiarizado com armas e manobras, pois ele fazia isso de forma surpreendente, até parece que ele era um soldado das forças especiais. Quando eu vi que ele estava voltando, eu entendi o que ele iria fazer e resolvi ajudar. Acelerei a van e fui de encontro com eles, passei ele e bati com tudo “neles” danificando um pouco a carroceria da van, como estávamos sobrevivendo e não participando de um concurso de desfile de carros eu não me importei. Quando eu vi que praticamente todos exceto William foram atingidos, eu dei meia volta e fui buscar ele, esperei ele me elogiar ou algo assim, só que o que eu recebi foi um sermão dizendo que eu fui uma tola querendo ser heroína, que isto que eu fiz poderia não ter dado certo que a van poderia ficar presa e de ficar inutilizável, eu até pensei em dizer que eu tinha pensado na melhor forma de executar esse ataque eu deixei pra lá, mais fiquei surpresa quando ele viu que eu tinha machucado a testa, e disse que apesar de ter sido loucura, ele estava feliz de ver que estava bem e que eu o tinha salvado de uma forma idiota mais que eu tinha ajudado muito. Fiquei bastante feliz com isso.
27 de maio de 2015
12h – Eu acordei me sentindo horrível, mesmo ele ter esperado eu ficar com uma posição confortável antes de dormir eu acordei como se tivesse dormido por 15 minutos em cima de várias pedras. Ele estava feliz por alguma razão que eu desconheço. Eu até perguntei o motivo e apesar de ter sido um motivo bobo eu também fiquei meio feliz. Ele me disse que durante a viagem desse novo dia ele achou outra cidade com um hospital particular grande. Ele deixou o carro trancado com as chaves dentro (de proposito, sendo que ele tinha uma cópia) e foi verificar o hospital sozinho. Ele me disse que eu conseguiu todos os medicamentos que poderíamos usar e que apesar de os hospitais nesses casos serem os que recebem os piores golpes, esse estava abandonado há pouco tempo e que não havia sinais de que “eles” tenham sequer pisado lá. Ele também me disse que na opinião dele o hospital foi evacuado no medo de que seja-la o que for chega-se perto eu então ameaçasse as pessoas e pacientes, tendo em vista que ele foi totalmente evacuado de forma que somente os medicamento usados em primeiro socorros ficaram, até mesmo os equipamentos usados em alguns dos pacientes foram retirados. Um outro motivo que ele está feliz que ele também achou um acampamento de observações e estratégia (foi o que ele me disse) estava abandonado e que ainda tinha sobrado armas, munições e uns extras que eu vi que se tratavam de granadas, granadas de gás, assim como bombas e explosivos. Mais o verdadeiro motivo dele estar feliz que já estávamos perto da minha antiga cidade. Ele disse que até amanhã de manhã nós estaríamos lá.
W/nt: Dia 25: Parece que Maryanne está bastante feliz por algum motivo, ele parece ser inteligente mais comete erros bem comuns, logico não estou levando em conta que não faz nem 3 dias que ela acordou do seu último ataque de raiva.
Dia 26: Ela parece estranha por algum motivo que desconheço. Durante a emboscada eu vi que ela ficou estática por 10 30 segundos o que poderia ser fatal para ambos. Por sorte “eles” não são a coisa mais inteligente por aqui então foi fácil afastar eles da van. Ela parecia triste por eu ter dado uma bronca nela por quase ter deixado a van inutilizável e feliz por eu ter elogiado ela depois por ter tomado uma iniciativa e ter feito um strike com “eles”. Vai entender as mulheres.
Dia 27: Acordei cedo como sempre, e tive a sorte de encontrar um hospital e um campo de observações do exército. Por sorte e alivio ambos foram evacuados antes que algo acontece-se. Tinha bastante medicamentos no deposito do hospital e armas e munições suficientes no campo. Quando conversamos sobre nossas famílias ela parecia um pouco alterada e agora que eu disse que estávamos perto da cidade dela e me pareceu mais alterada ainda, como se eu estivesse com um psicopata que está preste a executar o seu plano. É melhor eu ficar de olho nela, até porque é difícil uma pessoa receber tratamento para esquizofrenia e acabar desenvolvendo. Se bem que eu sei como isso pode acontecer mais enfim. Não estou disposto a deixar mais ninguém morrer na minha frente, isso é a não ser que eles peçam.
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Bem meu povo já deu pra ver porque eu ter colocado o texto na forma de um diário, certo? Então não vou dar uma narração sobre os personagens pois dessa vez não é necessário.
Uma última coisa, é que o próximo episódio é o último deste capitulo e tem toda a revelação da Maryanne de como ele foi parar no hospital, porque ela teve o acesso de raiva, enfim, TUDO a respeito dela será revelado lá, os mistérios do William (parece nome de livro né) só serão revelados no 2 capitulo dessa serie mais ou menos no segundo ou terceiro episódio, então até lá.
Vão pela sombra, Equipe Eutanásia.
ótimo
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