Série: Exterminatus - Capitulo 4 - Anjos mentem para salvar

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Fala meu povo.  É eu sei eu praticamente sumi. Não vou dar desculpas nem nada do tipo.
O que eu vou dar é continuidade da serie e uma surpresa no final dela, então boa leitura e boa sorte.

Dia 28 de Maio de 2015
Eu nem sei quanto tempo faz que eu não vejo a minha casa, ou o rosto da minha mãe e do meu pai, as ruas, as casas. Parece que estava em outro mundo, em um lugar que não era a terra, não era o meu País ou o meu estado, droga, eu nem sabia mais onde eu estava.  Parece que ele tinha lido a minha mente, pois foi só eu sair do carro e ficar uns segundos olhando ao redor que ele falou:
-Por mais que a gente não queira ou lute as coisas mudam, as pessoas mudam até mesmo nós mudamos. Não tente se apegar tanto ao passado seja ele bom ou ruim. Se foi bom grave na memoria para quando você estiver em uma situação ruim você possa rir ou se emocionar. Se foi ruim tente gravar a experiência em si para que ela possa te dar uma posição melhor daqui pra frente.
Eu não sei por que mais eu senti que ele queria me fazer não me esquecer do meu passado, mais que ele fica-se a onde deve estar, no passado.
Foi somente depois que eu voltei à realidade é que eu vi e entendi mais ou menos o que ele disse, as ruas apresentavam estado de abandono como se tivesse passado mais do que uma semana. Parecia mais tempo, coisa de semanas ou então meses, Não sei bem o porquê mais William estava um pouco nervoso, ansioso eu diria. E antes que eu me desse conta eu já tinha pegado a mão dele e dito:
-Não se preocupe, a gente pode passar por isso.
Ele ficou com uma cara de duvida e quando eu percebi eu já tinha falado. Eu fiquei envergonhada quando ele respondeu
- A gente não pode passar. A gente vai passar.
Não sei bem o porquê mais eu fiquei aliviada.
Enquanto a gente andava observando as casa, por um instante eu fiquei parada como se eu fosse movida a pilha e elas acabassem. Pois foi quando eu vi a minha antiga casa. Quando eu olhei para a minha casa eu me lembrei de todas as coisas que me aconteceram aqui. Todas, de quando eu brincava com a minha mãe na grama, quando eu brincava de pipa com meu pai, quando ambos contavam historia para eu dormir. Por um momento eu fiquei feliz e uma lagrima caiu do meu rosto. Eu fiquei com medo dele me achar esquisita (N/C Minha filha você estava em hospital psiquiátrico, a ultima coisa que você deve se preocupar é se ele acha você esquisita) foi quando ele me disse mais uma coisa que me deixou pensativa.
-Não se preocupe, eu sei que você deve ter passado por bons e maus momentos nessa casa é normal você sentir essas emoções. Quisera eu poder fazer isso.
Não se foi a frase ou o choque de realidade de ver que toda a rua estava um caos, vidros quebrados, carros batidos, capotados, invadindo algumas casas, postes derrubados, sangue e corpos em vários lugares. Eu só sei que eu sugeri que nós saíssemos das ruas por enquanto. Ele disse que ia pegar algumas coisas e que era pra eu entrar, antes ele me deu uma arma e disse
-Tenha cuidado, eu não sei o que tem lá ou o que, então por favor seja cuidadosa.
Eu fiquei um pouco envergonhada com a preocupação dele e respondi.
- Qualquer coisa eu atiro primeiro e pergunto depois.
-Tá ai você condena a nós dois. Se você ver alguma coisa se mexendo tome distancia e espere ele se revelar, chame, sem gritar lógico e quando tiver a confirmação de que não está vivo
- Atire, no meio dos olhos.
- Não, corra. A arma é para quando não tiver jeito e você tiver que se defender. Como quando você lutou com aquele segurança.
-É eu lutei mais quase fui mordida. E apesar de ter disparado nele ele não parou.
-Porque o disparo deve ser feito na cabeça.
-Na hora eu não sabia, (ele engatilha a arma e diz) mais agora eu sei.
-Tá bom exterminadora do futuro.
Não sei por que mais eu ri, era uma piada boba, mais eu ri. Eu não sei por que mais esse tempo que passei com o William foram os melhores dias que eu tive desde que fui internada. Ele me passa uma sensação de paz e calma como se não tem mais nada que possa ser perdido, como se a vida fosse a única coisa importante pra ele agora.
Enquanto eu vasculhada a casa e percebi que ela podia estar segura. Não havia moveis mexidos, não havia sinais de luta, sangue, nem nada. Era como se a única coisa atuando fosse o tempo e o abandono. Eu sabia que meus pais ainda estavam morando pois além da casas estar mobilhada, ele não havia sido preparada para mudança e tudo estava do jeito que eu me lembro.
Enquanto eu ficava me perguntado o que realmente teria acontecido eu escuto um barulho vindo do segundo andar. Por algum motivo eu me lembrei do conselho que o William me deu ante de entrar na casa. Mas por algum motivo eu estava curiosa. Mais curiosa do que apavorada, então eu decidi subir bem devagar a até a origem do barulho. Parecia vir do banheiro, um som metálico batendo no azulejo, se algum estivesse com uma faca ou um garfo mais estivesse com bastante medo que estava derrubando-o no chão. E quanto mais perto eu chegava mais alto o som ficava. Até que eu cheguei à porta do banheiro. Eu puxei a arma, imitei os policiais das series que já tinha visto e entrei.
Dia 28 de maio de 2015
Eu não sou medico pra dizer se o que foi feito está certo ou não, mas não só mentir como internar a Maryanne como parte do tratamento. Desde que vi o que está na ficha dela Eu tenho pensado bastante e eu até entendo o que fizeram mais a forma como fizeram, é ..... é difícil de aceitar, eu concordo que ela teve um progressão assombrosa e resultados bastante positivos e que é muito pouco provável que volte a ter os sintomas descritos, mais pra isso precisavam interna-la? e em um hospital psiquiátrico inclusive? Não dava pra ter uma ideia melhor não. Ou então não dava pra ter uma ideia pior não?  Tratar Criptococose como remédios e dizendo que ela tinha esquizofrenia para tentar tratar de forma mais rápida a doença, foi uma boa ideia pra você? Serio, como mão você acha isso certo?
-Eu tentei salvar a minha filha.
Condenando ela a ser esquizofrênica?
Você sabia que ela desenvolveu uma coisa que vocês estavam tratando?
Que o seu abandono deixou ela esquizofrênica?
Que o que ela passou a deixou assim? Você teve sorte por eu ter achado estranho o sumiço dela e ter aparecido na hora exata em que ela iria disparar em você. Foi muita sorte. Quando ela acordar você vai pedir perdão por tudo e explicar tudo que aconteceu nesses anos.
-E...e...e....eu entendo. Mais você não sabe as noites que eu passe me culpando por estar fazendo isso, por mentir pra minha filha e para o meu marido. Você não sabe o que eu passei.
É verdade. Eu não sei o que você passou, assim como você não sabe o que eu passei.
-Por que?
Hum?
-Porque você decidiu salvar a minha filha?
Eu até poderia dizer que foi pena, mais seria mentira. A verdade é que eu sabia que ela era capaz de sobreviver nesse inferno, que ela era mais inteligente que os outros. Assim como é verdade que eu senti pena dela quando eu vi na ficha dela com todas essas informações.
-Mais porque? Porque se arriscar a salvar a minha vida e a minha filha.

Porque eu não quero que aconteça com ela o que aconteceu comigo.
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É meus amigos demorou maios eu lancei, a verdade é que eu tive um bloqueio mental e duvidas de como eu ia fazer esse capitulo e enquanto eu o fazia, naturalmente eu o desenvolvi assim. Ia ser totalmente diferente mais eu achei assim melhor. Agora eu já estou preparando a próxima parte que vai concluir o arco da Maryanne. Sendo que ainda falta uma ou duas coisas dela, mas é certo que no próximo arco eu desenvolva a historia do William. Então é isso até a próxima e

Vão pela sombra, Equipe Eutanásia.

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