Isaac Bloodthirsty
de Gustavo Brytto e
Impossível não falar da vida de Isaac antes de começar a história, o garoto mais inteligente da sala causava inveja em todos os alunos da escola Santa Maria, uma escola tradicional em uma das centenas de cidades pequenas no interior de São Paulo.
O garoto que era odiado vivia junto de seu pai. Sua mãe havia morrido enquanto lhe dava a luz, o garoto por não ter uma relação muito harmoniosa com o seu velho, se culpava todos os dias pela a morte da mãe, fato que era fomentado ainda mais pelo o pai bêbado. Mal sabia eles o que o destino reservará para o garoto.
Foi em um final de tarde que a história de Isaac começou a tomar rumo. Enquanto estava voltando para casa sozinho, foi cercado por três alunos mais velhos da escola. Os três começaram a empurrar e bater no garoto, como sempre foi uma garoto franzino logo já estava no chão.
- Que tal agente jogar ele no lago? - Disse um dos garotos.
Os outros dois não hesitaram em nada, acharam a ideia excelente, uma boa lição para dar para Isaac. Desta forma, com o garoto já ao chão imóvel de tantas pancadas, os três pegaram uma sacola colocaram na cara do garoto e o jogaram no lago.
Os três começaram a rir muito. A situação era engraçada para os bullys. Até que algo estranho começou a acontecer, ou melhor dizendo, a não acontecer. O garoto continuava imóvel boiando no lago.
A expressão dos três rapidamente mudou, como não sabiam o que fazer resolveram sair correndo para suas respectivas casas.
Não adiantou em nada, a unica coisa que estava em todos os noticiários locais era sobre o corpo encontrado no lago, os garotos ainda apavorados, decidiram então manter o segredo pelo o resto de suas vidas, não comentando o fato com ninguém. Assim como o garoto, o assunto estaria morto a partir de agora.
Mesmo esquecendo de citar anteriormente, é muito importante dizer que o pai de Isaac, Sr. Passasgat, era nada menos que o médico legista da cidade e, como era uma pequena cidade ele ficava encarregado de cuidar também do cemitério.
Ele, deixou a cidade inteira adormecer para botar em prática algum de seus truques...
Passasgat vinha de uma linhagem de necromânticos, seu bisavó era descente direto de ninguém menos que o próprio Crowley. E assim, quando a cidade já estava totalmente quieta, ele começou a a realizar uma série de rituais para que seu filho voltasse a vida.
Depois de muito tentar, o corpo de Isaac continuava rígido e gelado. Assim como todo o pai ao perder o filho, Passasgat, se desmontou aos prantos... Duas doses de whiskey e uma boa noite de sono.
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Acordou no meio da noite com barulhos vindo do fundos da casa. Se aproximando da janela observou a porta que dava ao espaço destinado ao necrotério, observou que a porta estava entre aberta. Logo pensou que estava sendo assaltado. Saiu avoado de casa e foi se aproximando lentamente da frecha, la dentro só havia um grande breu, não dava para ver nada.
Então no meio da escuridão viu dois pontos totalmentes brancos, estranhou achando que podia ser alguma especie de luz. Colocou a mão e abriu ainda mais a porta, neste momento a simetria dos dois pontos deixou claro o que eles eram, olhos.
Apavorado Passasgat volta correndo para casa e se tranca dentro do banheiro. Com o ouvido na porta ouve os paços de Isaac se aproximando. Em um momento de espanto pergunta porquê ele estava fazendo isso com ele.
"Tenho sede pai... Sede de vingança, sede de justiça, sede de esclarecimento, eu tenho sede, sede de sangue..." - Sussurra Isaac.
Os paços cessam do outro lado da porta.
"Psiu, eu estou bem atrás de você..."
Os casos de pessoas drenadas na cidade começou a aumentar, logo depois, a região inteira tinha casos misterioso sobre pessoas mortas sem uma gota de sangue em seu corpo. As autoridades não conseguem responder... mas todos nós sabemos que este é Isaac, o sangue-suga.
Créditos de Imagem para Gustavo Brytto |
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Vão pela sombra, Equipe Eutanásia.
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