Post do Leitor(a): Pesadelos (de Guilherme Nascimento)

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Recebi por e-mail, a terceira e ultima creepypasta de Guilherme Nacimento, não sei porquê é a última mas já deu pra perceber que todas as três foram muito boas.

Pesadelos
de Guilherme Nascimento.

Começou aquela noite. Eu pisava no freio como quem mata um inseto que detesta e repudia, com raiva e desespero, mas o carro não dava nenhum sinal de que iria responder ao comando do meu pé. A estrada estava escorregadia e molhada, os trovões ecoavam pelos céus, a chuva batia contra o chão como tambores de uma tribo indígena e a escuridão era imensa.
Então vi duas luzes gigantescas vindo em minha direção, pareciam faróis de um caminhão. As luzes vinham com velocidade máxima e faziam com que eu ficasse ainda mais desesperado. Então a luz chegou a mim e o pesadelo se desfez assim como todas as noites que ocorria coisas estranhas enquanto dormia.


Acordei suado, o dia estava claro e com pássaros cantando suavemente em meus ouvidos, nada de barulho, nada de estrada, nada de terror.

Levante-se Paul! Hoje é segunda-feira, dia de aula. Disse para mim mesmo, ainda eufórico e contente por ter sido apenas um pesadelo.

Levantei-me cuidadosamente de minha cama, coloquei meus pés no chão gélido de uma manhã de inverno e fui em direção à cozinha onde estava meu padrasto.

- O que tem hoje para o lanche Carl? Sentei em uma das cadeiras desalinhadas em frente á mesa.

- Carl? Não me chame assim! Prometi a sua mãe que o trataria como filho, mas vejo que você que complicar as coisas por aqui…
Ele apenas me repreendeu, olhando-me com negação.

- Tudo bem. pai, o que tem hoje para o lanche?
- Tentei parecer o mais forçado possível .

Agora sim melhorou! Eu tento te agradar Paul, você sabe disso o problema é que nunca serei igual ao seu pai. Ele suspirou.

- Sou um homem de negócios, enquanto seu pai trabalhava esforçadamente cuidando de gados e de lenhas na fazenda. Foi pro isso que ele morreu. Dirigindo em uma estrada escorregadia para salvar seus gados inúteis e bateu em um caminhão. – Carl deu pequenas risadinhas enquanto falava.

Eu não gostei daquilo. Odeio falar sobre a morte do meu pai.

- Hoje tem Bacon com ovos e panquecas, filho.– Pareceu também forçado, como se fosse apenas para agradar minha mãe.

Sentei-me à mesa e saboreei cuidadosamente o lanche, estava uma delícia! Até mesmo esqueci que Carl insultou o trabalho de meu pai. Eu odiava o Carl, desde a época que ele “consolava” minha mãe após a
perda. Minha mãe trabalhava com Carl fazia muito tempo.

- Paul, hoje voltarei às 22:30 da noite. Preciso de tempo para olhar alguns documentos no escritório – O interrompi de imediato.

- Tudo bem Carl, eu já acostumei-me a ficar sozinho. – Olhei ao relógio, marcava exatamente 10:30 da manhã, então disse:

- Preciso ir Carl, estou atrasado para escola.

A escola foi normal e corriqueiro como qualquer outro dia, porém algo me incomodava. Uma garotinha de aparência de 5 anos me fitava diretamente em meus olhos do outro lado da sala de aula. Ela ficava em pé ao lado de uma árvore. Achei isso estranho, mas decidi esquecer e voltar para casa onde ficaria sozinho o tempo todo curtindo Redtube, Xvideos ou qualquer site pornô barato.

Cheguei em casa e tudo estava em silêncio.

Caminhei em direção ao meu quarto para tentar dormir. Realmente não confiei naquela menina de olhos estranhos. Ela até tirou meu tesão de ver aqueles filmes nojentos. Fiquei olhando para o teto ainda me perguntando o que ela queria. Meus olhos estavam cansados e adormecendo aos poucos... Me senti cansado e minha visão foi escurecendo.. Senti como se uma pontada de agulha atravessasse o meu coração.

Então adormeci e o sonho começou.

Eu estava em uma espécie de fábrica ou usina, tudo ocorria bem, não ouvia sequer um barulho. O chão gelado e acima de mim passarelas de metal enferrujadas. As janelas eram quadradas e algumas quebradas
e a claridade do luar iluminava as poucos o local.

-Alguém está ai? – Nenhuma resposta.

Deparei-me com um corredor gélido e sombrio.
As paredes estavam escrito á sangue “Você nunca escapará. Nunca.” Continuei a andar e ao fim do corredor pude perceber uma sala com estranhas iluminações, alguém estava ali. Abri a porta e vi o que parecia ser um cara com a cabeça de bode segurando uma foice e ele estava assistindo um canal de TV preto e branco, repetindo as mesmas cenas de 5 em 5 min. Ele virou sua cabeça em minha direção, seus olhos eram negros e frios.

- Eu estava te esperando, Paul. – Disse o homem bode numa voz ríspida.

- Q-Quem é você? – Tentei soar confiante, mas minha voz falhou e gaguejei.

- Você não me reconhece, Paul? Sou eu o Senhor dos pesadelos, pode chamar-me de Malau! Há Há Há – Sua risada era diabólica.

- Eu nunca vi você em toda minha vida!

- Claro. Eu nunca apareço para os mortais, mas eu sempre estive ao seu lado, garoto. Nos momentos tristes, nos momentos alegres. Em todos os momentos de sua vida. Eu analiso seus medos e os transformo em pesadelos.

- Eu não tenho medo de nada! – Tentei ser corajoso, mas isso apenas fez a criatura levantar-se.

- Todos tem medo! Seres vivos mortais tem o medo como forma de proteção é um extinto natural.

- Por que está me prendendo aqui? Por que estou nesse pesadelo infernal?

- Como você sabe, o “assassino” do seu pai nunca foi encontrado e fugiu logo após o acidente e você se culpa até hoje por isso, não é mesmo?

- Onde você quer chegar? – Olhei com ódio para ele, talvez ele mesmo podia ser o assassino.

- O fato é que eu posso ajuda-lo a encontrar a resposta que tanto procura, mas tem um porém.- Ele me olhou maliciosamente.

- Que “porém”?

- Você precisa me ajudar também. Quero que faça 3 tarefas super fáceis...

- Quais tipos de tarefas? E por que quer me ajudar? – Questionei o demônio a minha frente, já não sentia mais medo.

- Enfrentar seus medos, como você mesmo diz que não tem medo, vamos provar agora. Serão 3 tarefas e se você passar por elas, quem sabe eu posso te falar quem estava dirigindo o caminhão no dia do acidente em que seu pai morreu. Estou te ajudando pois sinto que você é um garoto confiante e sábio... Eu te vigiei durante alguns meses.

- Tudo bem, eu aceito. – Fitei a criatura ainda desconfiado.

Então a parede atrás da criatura transformou-se em uma porta grande. Uma porta muito grande, totalmente negra e em formato de um arco. Eu fiquei apenas a fitando durante um bom tempo sem ter a menor ideia do que fazer.

- O que está esperando, Paul? Caminhe até a porta. Ou você não quer saber quem matou seu pai? – Suas palavras foram bastante persuasivas. Assenti as palavras do Bode e direcionei-me a porta.

Quando abri senti um vento forte soprando em meu rosto. Senti como se meu corpo fosse dilacerado por inteiro. Um vórtice gigante me puxou para dentro dele e então cai no chão. Acordei em uma escuridão total, parecia um quarto de criança, eu acho… que já estive lá antes! No meio da escuridão tinha alguns brinquedos bizarros como uma boneca de porcelana com olhos totalmente negros me fitando, a parede era pintada de rosa e a cama cheia de decorações. Mas o que me assustava realmente era um pônei de brinquedo, um pônei que balançava lentamente num ritmo regular e amedrontador. O rangido do barulho era lento e assustador como um tic tac de um relógio antigo na paróquia de uma igreja. Fitei o pônei balançando lentamente e alguém sentado nele. Não pude reconhecer quem estava comigo, apenas sabia que era uma garotinha. Uma garotinha que eu já tinha visto alguma vez…. Os olhos amarelinhos iluminavam o quarto, olhavam diretamente para mim sentado no chão.Ela tinha cabelos loiros que estavam amarrados como duas pontas de chifres. Seu vestido era branco e desciam até os seus pés que estavam descalços e sujos.

- Quem é você?- Indaguei.

- Você não se lembra de mim? Eu lembro de você, Paul. No dia em que brincamos sozinhos na rua. No dia em que eu e você andamos de bicicleta, lembra? No dia em que o carro me atropelou, você correu e me deixou caída no chão em meio a lama e sangue…

- Katie não foi minha culpa. Desculpa! – Disse choramingando e lembrando do terrivel acidente.

- Agora você vai morrer! Você vai pagar por não ter me ajudado!

Então os olhinhos amarelos desapareceram entre a escuridão. Estava encurralado, não sabia onde estava e muito menos o que Katie planejava fazer comigo.

-Eu não tenho medo de você... – Falei gaguejando com toda autoridade possível que ainda tinha comigo.

Então ouvi um sorriso atrás de mim.

- Muito menos eu de você. – Sua voz soou baixinha em meus ouvidos, ela estava me testando.

A minha mente ficou totalmente fora de si, estava sozinho e o pior, estava preso com uma garotinha malvada que queria minha destruição. Fiquei paralisado ao ouvir aquele sorrisinho atrás de mim. Finalmente criei coragem e olhei para trás.......aquela imagem nunca sairá da minha cabeça! Aquela imagem horrenda e assustadora ficará por toda eternidade em meus pesadelos. Ao virar para trás deparei-me com uma escuridão me fitando. Ela sorria e dizia coisas sem sentidos para mim. Falava coisas sem sentidos confundido minha mente e testando minha sanidade.

- Por que não me ajudou Paul? Por que? Lembra quando andamos de bicicleta e você saiu correndo e nem ao menos me ajudou? Lembra?

- Me desculpe Katie, não foi minha intenção! – Minha fala agora se misturava com as lágrimas que desciam sobre minhas bochechas.

Ela me abraçou e sussurrou baixinho em meu ouvido.

- Nunca....

Ela me abraçou com uma força inimaginável para uma garotinha de 5 anos. Ela me apertou, meus olhos começaram a lacrimejar, meu corpo imediatamente começou a endurecer e minha respiração foi parando aos poucos...

-Você vai morrer aqui Paul, você não tem chances contra mim! Há há há há.

Tentei me contorcer para fugir de seu aperto, mas meu esforço foi em vão. De repente num ultimo suspiro, gritei:

- Pai nosso, que estás nos céus...

- O que está fazendo? – Ela gritou com todas suas forças.

- Santificado seja o Vosso nome.....

Percebi que a sua face ia se desmanchando gradativamente em que orava. E isso me deu mais forças para continuar.

- Venha a nós o Vosso Reino. - Seja feita a Vossa vontade, assim na Terra
como no Céu.

- PARE, PARE, ISSO DOÍ MUITO.

- Perdoai as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixei cair em tentação, mas livrai-nos do mal. - AMÉM.

Sua face se desfez assim como se formou.Cai no chão debruçado sobre meu próprio suor que escorria da minha testa. Eu nunca tinha sentido uma força dessa em toda minha vida. Fiquei aliviado, porém não tanto quando meus sentidos foram apagados. Sinto meu coração bater vagarosamente e minha visão escurecendo. Eu adormeço....



Acordei em uma cidade, não uma cidade normal onde as pessoas andavam e conversavam entre si, mas sim em uma cidade fantasma. Ela estava vazia, os bares pareciam que não eram usados por décadas. As casas estavam todas num aspecto abandonado,as janelas estavam quebradas e a madeira podre. Nas calçadas de uma cidade, à noite, os piores pesadelos ganham forma. Sempre há alguém por perto, ainda que aparentemente você esteja sozinho. A escuridão tomava conta do local e então no fim da rua vi uma criança sentada no gramado de uma casa. Aproximei-me dela e perguntei:

- Você está bem pequeno? Qual o seu nome?

Ele não respondeu, ele apenas fitou seu olhar em minha direção e pude perceber que de seus olhos desciam lágrimas de tristeza. Ele correu e entrou na casa abandonada, e eu de forma repentina a
segui. A casa por dentro era diferentemente do que aparentava ser por fora, por dentro era uma casa bem arrumada e com móveis nos seus devidos lugares. Por fora aparentava ser o contrário

- Onde você está garoto? - Perguntei e novamente e nenhuma resposta.

Virei-me em direção a escada e no topo dela vi o garotinho, ele me fitou novamente com o mesmo aspecto sofrível e depois correu em disparada ao quarto mais próximo no segundo andar.

- Ei, espere eu não vou machuca-lo!

Corri o mais rápido que pude e entrei no quarto.. A primeira vista aparentava ser um quarto normal de um adulto...Então por que o garotinho entrou nele? Eu não sei. Entrei no quarto e avistei sua presença de costas para mim. Ele olhava atentamente a janela e a iluminação da lua que entrava pelos vidros. Ele virou lentamente e me fitou diretamente nos olhos, sua face era amedrontadora, mas não tanto quanto a face que estava por vir.Seu olho começou a se transformar e ficar com as órbitas totalmente negras,de suas mãos aparecerem garras e sua face começou a ficar com aspecto cadavérico. Eu comecei a lembrar daquela criatura...aquela mesmo que as crianças tem medo...sim, ele é o Carazi!

Eu lembro vagamente do dia em que abri a internet e comecei a navegar a procura de lendas de terror, primeiramente entrei no blog chamado Eutanásia Mental um blog muito bom por sinal, porém que me deu pesadelos até hoje...Fiquei extremamente viciado em lendas até que um dia achei em um fórum a lenda do ‘Carazi’. Fiquei traumatizado a partir de então....Agora estou aqui de frente para a criatura que eu temia e tentava desacreditar meses atrás. Ela me olha com certa repugnância. Seu olhar é negro e profundo, analisa calmamente a próxima vítima que provavelmente será eu.

- Pai nosso, que estás nos céus...

- O que pensa que está fazendo seu tolo? Isso não funciona comigo, há há há há. – Sua voz era grossa para um garotinho.

Fiquei traumatizado.O plano não funcionou desta vez. A voz que estava a poucos metros de mim, ficou a poucos centímetros da minha face, quando o pequeno voou em minha direção. Tive a rápida reação de desviar do garoto sanguinário. Pulei para frente e fiquei perto da janela. Ele voou sobre mim e ficou próximo a porta com raiva por não ter me atingido. Ele virou-se lentamente de novo em minha direção e pulou novamente com a intenção de me matar, ficou sobre meu peito e nós dois caímos janela abaixo. Meu coração parou por um instante, senti como se estivesse flutuando no espaço sideral. Podia ver sua face cadavérica sobre minha face em slow motion. De repente caímos juntos no chão. Senti em meu coração uma pontada de agulha atravessa-lo. Minha respiração começou a ficar ofegante em meio a chuva que caia
sobre meu rosto. A minha visão ia escurecendo....Até que eu adormeci, desta vez acordei no local onde iniciei minha jornada. Estava de frente ao homem bode.

Ele sorrindo dizendo:

- Você terminou suas tarefas, parabéns!- Me parabenizou falsamente.

- Mas não eram três?

- Sim, você completou as duas tarefas que pedi, mas ainda faltam uma, não é? É agora que revelarei quem foi o assassinato de seu pai. Você tem medo de saber quem foi que o matou. Essa será sua ultima tarefa!

- Então quem foi que estava dirigindo o caminhão naquela noite?

- Ninguém!

Fiquei paralisado, sem saber o que fazer. Como ‘ninguém’ pode dirigir um caminhão?

- Você está mentindo seu idiota, me diga logo, quem matou meu pai?

- Foi eu......

Suas palavras me paralisaram por completo. Meus músculos enrijeceram e eu esqueci de tudo que estava à minha volta. Meus olhos desciam lágrimas de ódio puro, como ele fez aquilo? Não é hora para perguntas! Ele tem que pagar pelo que fez! Brincou comigo o tempo todo e fez esse jogo idiota no qual eu era a cobaia.

- Você....Você....Vai pagar pelo que fez!

- Não vou Paul.....Quando matei seu pai ele fez o mesmo que você fez comigo, eu escolhi ele Paul, assim como escolhi você! Na verdade ele conseguiu também terminar suas tarefas, porém a terceira tarefa é a morte.....Ele dormia enquanto dirigia e a culpa do acidente foi indiretamente minha...é o pesadelo que você vivenciará por toda a eternidade comigo! Não se deve confiar em um demônio....

Ele saiu lentamente de sua cadeira e veio em minha direção. Sua face era horrenda e assustadora. Ele sussurrou baixinho em meu ouvido:

- Agora você é meu....

Acordei suado e exausto, meus olhos estavam arregalados e meu corpo paralisado. Eu nunca tinha sentido essa sensação em toda minha vida. Eu não conseguia me mover da cama. Tentei chamar meus pais, mas da
minha boca não saia nada. A escuridão estava imensa, eu não podia ver nada no meu campo de visão, apenas a parede que estava na minha frente....Eu sentia que não estava sozinho no quarto. De repente um barulho baixinho veio do guarda roupa, um rangido quase inaudível. Eu não conseguia ver nada, apenas uma escuridão imensa e que cobria todo o local. Virei-me o máximo que pude para avistar o que provocará tal barulho usando todas minhas forças possíveis. O guarda roupa se abriu.....Avistei apenas aquela mesma escuridão de antes. Pela fresta do guarda roupa o escuro me fitava com um olhar amedrontador. Eu sentia o medo tomando conta de mim...Eu sentia que estava próximo da morte...Não é que eu tenha medo de morrer. É que eu não quero estar lá na hora que isso acontecer. Meus pensamentes estavam cada vez mais foras de si, senti como se não tivesse nenhum sentido, minhas pupilas estavam dilatadas e meu coração batia como uma contagem regressiva de uma bomba.O guarda roupa se abriu novamente só que desta vez por completo......Avistei no meio da escuridão um pônei balançando lentamente e alguém sentado nele. Não pude reconhecer quem estava comigo, apenas sabia que era alguma criatura. A boca sangrando me olhavam enquanto estava deitado em minha cama.

- Quem é você?- Indaguei gaguejando.

Ele apenas ficou me fitando durante alguns segundos sem dizer nenhuma palavra. Sua aparência era humanoide lembrando bastante a criatura que vi em meus sonhos. Só que não ficava de 4 igual a um lobo normal, ele ficava em pé! Percebi que nas suas costas ele carregava uma foice sinistra pronto para dilacerar qualquer um que ameaça-lo. Seu olhar era medonho e ameaçador....Ele caminhou em minha direção. Pulou sobre meu corpo e começou a cortar-me com sua foice.Minha pele ia se despedaçando e sendo mutilada. A dor era inimaginável. Estava sangrando bastante e podia ver meus órgãos pulsando lentamente... Ele levantou seu focinho sobre minha face e sua saliva entrou dentro da minha garganta. Podia ver seus dentes afiados mas foi a última coisa que vi.



Acordei em estado de choque, como posso sonhar que estou sonhando? Comecei a rir de mim mesmo, Ah como sou bobo! Fiquei rindo e suspirando por não ter morrido. Afinal, foi apenas um sonho. Estava deitado em minha cama fria e aconchegante, a escuridão ainda estava presente em meu quarto. Levantei-me para tomar um banho e esquecer tudo o que passei. Coloquei meus pés no chão frio e gélido e a única coisa que ouvi naquele silêncio total foi um rangido, um rangido que eu já ouvi antes... A porta do guarda roupa se abriu.



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