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Era uma noite qualquer no meio do nada, chovia forte Grace e Thomas
estavam correndo em uma cidade desconhecida e aparentemente abandonada.
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-“Isso é tudo culpa sua!” disse
Grace com voz irritada.
-“minha culpa? Eu não tenho
culpa se nós nos perdemos e a gasolina acabou aqui nesse fim de mundo”.
Respondeu Thomas com tom irônico.
“Á não faz diferença vem vamos
procurar um abrigo amanhã nos pedimos ajuda a um viajante na rodovia”.
Eles correram pela antiga cidade
onde todas as luzes estavam desligadas todas as portas estavam trancadas e não
havia um sinal de vida, até que Grace avistou uma criança ao longe e alertou Thomas
sobre isso. Então os dois foram ao encontro da criança, mas quanto mais eles
corriam mais a criança se distanciava até que eles chegaram à porta de um
celeiro que estava numa pequena fazenda, a criança por sua vez havia sumido. Thomas
sugeriu a Grace que eles passassem a noite ali no celeiro, ela estava com medo,
mas Thomas colocou a mão em seu ombro e disse:
“Amor, enquanto eu estiver com
você nada de ruim jamais te acontecera, eu prometo!”.
Grace ficou mais tranquila com
as palavras de Thomas. Então os dois entraram no celeiro, que por sinal tinha
um cheiro horrível pelo motivo de todos os animais lá dentro estarem decapitados, ao ver essa cena Grace gritou e
correu em direção à porta que por sua vez estava trancada, Grace agarrou Thomas
forte e começou a chorar.
“-Amor, você se lembra de minha
promessa? eu irei cumpri-la a qualquer custo, agora a única coisa que nos podemos
fazer é tentar dormir um pouco”.
Eles deitaram sobre um monte de feno, apesar do medo, Grace estava
cansada e alguns minutos após se deitar pegou no sono passada uma hora ela
desperta devagar com algo lambendo se pescoço e sem abrir os olhos ela esbraveja:
- “Thomas não é a hora nem o
lugar para fazermos isso, você inventa cada uma em?”.
Mas mesmo depois dela falar o
suposto Thomas ainda lambia o pescoço dela.
Então ainda com os olhos
fechados ela gritou: “Thomas para com isso!” E Thomas respondeu lá ao fundo: -“Tudo
bem amor? Eu to aqui tirando agua do joelho”.
Grace abril os olhos e viu que
quem a lambia não era seu marido, era uma criatura, algo mais do que horrível
apesar do celeiro escuro era possível ver sua face demoníaca, a criatura não tinha
olhos tinha dois furos no lugar de um nariz de onde saiam larvas e vermes
freneticamente, e da boca da criatura saia uma enorme língua que insistia em
continuar lambendo Grace, o medo a paralisava e Thomas continuava a perguntar
se estava tudo bem, Grasse não conseguia gritar e apenas sussurrava:
- “Thomas me ajuda Thomas, por
favor, me ajuda”.
A cópia do demônio recolheu sua língua abriu
sua boca e começou a se aproximar de Grace, a criatura estava manca na verdade
parecia que ela arrastava o próprio corpo sem vida, ela estava a um passo de
Grace, a cabeça da criatura tremia como se fosse explodir, Grace começou a
chorar, pois sabia que a essa altura já estava morta, foi então que Thomas
acertou a criatura com uma pá, a criatura caiu.
Thomas aproveitou e continuou a
golpeia-la até seu crânio explodir, o sangue da criatura junto a vermes voou por todos os lados, Thomas abraçou Grasse
e disse: “esta tudo bem agora!”, mas ele estava enganado pois assim que terminou de falar dezenas de
criaturas iguais a outra desceram pela parede e os cercaram, parecia o fim, mas
ao olhar para o lado Grace viu o garoto que os levou até o celeiro, ele
apontava para o chão no qual havia um alçapão, Grace avisou a Thomas que usou
sua pá para abrir caminho até lá, eles entraram pelo alçapão e quando Thomas ia fecha-lo Grace gritou para
que ele esperasse pelo garoto, Thomas olhou ao redor e disse:
-”Não tem nenhum garoto e fechou”. Chegando lá
embaixo os dois encontraram um homem com ferimentos graves, o homem segurava em
seus braços um garoto já morto. O homem ainda consciente perguntou a eles:
-“vocês os viram? Eles já foram
embora?”
-“Não essa criaturas ainda estão
lá em cima” respondeu Grace.
-“O que são eles senhor?”
perguntou Thomas.
-“Sabe meus jovens minha mulher
morreu já faz dois meses, eu a amava muito eu daria tudo para ter ela de volta,
então eu comecei a pesquisar meios de trazer uma pessoa morte de volta a vida e
descobri um. Mas era coisa muito séria, na verdade era um ritual no qual eu invocava
o demônio para a liberdade e em troca ele ressuscitaria minha amada eu fiz tudo
certo, mas assim que eu terminei o ritual, dezenas de bestas começaram a sair
da terra, bestas famintas e horrendas bastou um mês para que eles massacrassem a
cidade inteira até que só restamos eu e meu filho, as criaturas sentiam nosso
cheiro e vieram até nós, meu filho estava na cama na hora do ataque, as
criaturas foram cruéis e o mataram a sangue frio, naquele momento eu me enfie
no meio das bestas peguei o corpo do meu filho e me tranquei aqui, e aqui estou
já faz dois dias apenas esperando a hora de minha morte.”
O homem abaixou a cabeça e começou a chorar. Grace olhou para o filho do
homem e viu que era o mesmo garoto que os guiou até o local, e entendeu que
aquele era o espirito do garoto, mas manteve-se calada, então as criaturas
começaram a forçar o alçapão eles perceberam que ele não iria durar muito
tempo. Bill perguntou ao homem se havia uma saída dali, o homem apontou para
uma porta que estava trancada, e entregou a chave ao casal. O homem disse para
eles para correrem, sem olhar para trás.
-“Você não irá conosco?” perguntou
Grace.
-“O único lugar para o qual eu vou será para
junto de meu filho e de minha mulher agora vão, esse alçapão não ira durar para
sempre”.
E eles foram, assim que eles abriram a porta e
saíram pode-se ouvir o barulho do alçapão sendo destruído, depois disso o único
barulho que eles ouviram foram os gritos de dor vindos do homem que ficou para
trás. Então os dois correram, mas foi em vão, pois mais afrente eles se depararam
com dezenas de bestas.
-“Amor você continua correndo eu
vou distrai-los”.
-“Não amor se for para
morrermos, morreremos juntos”.
-“Ninguém precisa morrer amor
eles são lentos eu te alcanço depois”.
-“Tudo bem, mas só se você
prometer que nos vamos nos ver de novo daqui a pouco”.
-“Eu prometo meu amor, eu
prometo”.
Eles se beijaram e depois disso Thomas
correu em direção as bestas e Grace correu em direção à rodovia até que ela o
perdesse de vista. As bestas eram muitas, Thomas lutou bravamente contra todas
elas, elas eram em numero maior, mas não desistiu e brigou até não poder
mais...
Enquanto isso Grace corria em direção à
rodovia, ela já podia ver a luz do farol de alguns carros, quando uma besta
pulou em suas costas e abriu a boca para devora-la... Tudo parecia perdido,
Grace caiu em meio à lama chorando e gritando, por dentro ela sabia que tudo
acabava ali, mas novamente alguma coisa muito forte acertou a criatura, de
forma tão brutal que a besta morreu, Grace se levantou e o olhou para seu herói
e sorriu ao ver que era o Thomas, Grace correu para abraça-lo, mas suas mãos
atravessaram o corpo dele como se ele não estivesse lá.
Thomas olhou nos olhos de Grace
sorriu e disse:
-“Eu sempre cumpro minhas
promessas, todas elas te amo Grace e sempre irei te amar”.
E quando terminou de falar o espirito de Thomas desapareceu no ar. E as
lagrimas de Grace que eram de alegria por ver Thomas voltar se transformaram em
lagrimas de dor, por ver seu amado partir.
Grace continuou correndo até a rodovia. Foi
resgatada com alguns ferimentos leves e em seguida levada até um hospital. E
nos dias de hoje Grace vive em uma pequena vila ao norte do Texas. Agora o mais
interessante da historia é que quando as autoridades foram vasculhar a cidade
infestada pelas bestas, não havia nada lá a não ser centenas de cadáveres e
tuneis, dezenas de tuneis os quais até hoje ninguém teve coragem de explorar, e
você? Teria coragem?
Nossa!muito criativo seus contos!
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