A carta de David

2 Comentarios

Minha história é pouco conhecida, mas não é única, sei que muitos já fizeram o que eu fiz, talvez depois que esta carta for divulgada todos me odeiem e deêm graças ao que vai acontecer comigo, mas ainda assim quero contá-la.



Tudo começou ano passado, onde ocorreu? Não importa, mas foi na data de 10 de março de 1999 que eu a conheci… Melissa, eu a chamava de Mel, tudo nela era doce, sua beleza incomparável, seu jeito doce e espontâneo mexeu comigo, por sorte do destino ela também gostou de mim e depois de um mês nos conhecendo começamos a namorar.

Era tudo uma maravilha, ela era a mulher perfeita, não reclamava de nada, e quando não gostava de algo, dava um jeito de torná-lo agradável sem aborrecer ninguém, seu charme e beleza atraiam muitos olhares, o que sempre me deixou com ciumes, mas sempre me controlei, eu confiava nela, até certo dia…

No dia 10 de setembro fazia seis meses que estávamos juntos, e resolvemos fazer uma festinha, chamamos uns amigos, que chamaram outros amigos, a festa corria bem, estávamos recepcionando os convidados, eu falava com todos, enquanto mel focou em um rapaz estranho, mas não me importei. A festa acabou, o tempo passou e eles se aproximaram, mais e mais.

25 de janeiro de 2000

Decidi pedir Mel em casamento, até porque já viviamos juntos.

Mel saiu cedo para trabalhar, sai em seguida, mas não fui ao trabalho, na verdade eu ia preparar um belo almoço, comprei um buquê de rosas e dentro de uma das rosas, coloquei a aliança.

2 Horas da tarde, ela já estava voltando do trabalho, me escondi na cozinha, quando percebi que a porta estava sendo aberta.

Ouvi gemidos, vozes, sussurros, olhei de canto pela porta da cozinha, era Melissa, nos braços daquele tal “amigo”, ele a apalpava, como quem massageia um peru antes de por no forno, ele a beijava, tocava seus seios, enquanto ela dizia que o amava, não aguentei mais ver aquilo, não tava aguentando mais chorar ali em silêncio.

Peguei uma faca e fui enfrentá-los. Melissa, quase nua começou a gritar, e dizer que não era nada daquilo que eu estava pensando, mas o que eu poderia pensar?

A primeira mulher que amei de verdade nos braços de um qualquer, não pensei duas vezes e parti pra cima daquele cara,lhe dei uma facada no ombro,mas ele era forte e me bateu com força,deixei a faca cair,começamos a nos bater na sala, Mel gritava pedindo para que agente parace, mas eu estava cego de ódio e de dor, me abaixei, peguei a faca e a esfaqueei, três facadas no coração de Melissa, enquanto ela caia no chão,o tal amante fugia, sem nem se importar com ela.

Eu matei, matei a mulher que mais amo na vida, e hoje vou pagar por isso, mas sabe… Eu não me arrependo de tê-la matado, finalmente poderemos ficar juntos, só nós dois, sem ninguém para atrapalhar.

Meu último pedido antes de morrer, é que esta história seja divulgada, pois todos que escutam ela teram uma breve visita minha...

Vão pela sombra, Equipe Eutanásia.    

#Compartilhar: Facebook Twitter Google+ Linkedin Technorati Digg

2 comentários:

  1. Sei bem como é perder a guria que tu ama pra um outro. Passei um tempo obcecado por matá-la, e hoje, quase um ano depois, ainda não me recuperei desse trauma mas consigo levar a vida.

    ResponderExcluir

Não serão aceitos comentários com conteúdo: racista, homofóbico, preconceituoso, maldoso, ou de qualquer índole duvidosa que possam a infringir ou ferir a moral de qualquer um.

Se por acaso o comentário é sobre alguma duvida com relação a postagem, tenha CERTEZA de que está duvida não esteja transcrita na postagem. Ficaremos contentes em tentar responde-lá.

Todas as afirmações contidas nos comentários são de responsabilidade do comentador, o blog Eutanásia Mental, não tem obrigação nenhuma sobre qualquer ato ofensivo nos comentários.

Tudo bem errar uma palavra ou outra, esquecer de algum acento também esta beleza. Agora se escrever tudo errado e não ser possível entender um nada, o comentário não será liberado.

Obrigado pela atenção. Comente e faça um blogueiro feliz :-)