A História de Ed Gein

Já postei no blog falando dos filmes que tiveram inspirações em fatos reais e  muitos filmes tiveram a inspiração dele, trago a vocês a historia de Ed.

*O post sobre filmes:

http://www.eutanasiamental.com.br/2013/03/baseados-em-fatos-reais_15.html

A cena é umas das mais clássicas do cinema, a mulher no chuveiro no fundo  uma música de suspense, cada vez mais alta. Enquanto ela toma tranquilamente o seu banho, o assassino aproxima-se com uma faca e abre a cortina do box. “Psicose”, de Alfred Hitchcock, sempre será lembrado só que o filme foi inspirado na historia de Ed.

É possível que Ed Gein tenha matado “apenas” duas mulheres. Pela Classificadão de Homicídios do FBI, tecnicamente nem poderia ser chamado de serial killer. Mas é um dos assassinos mais famosos de todos os tempos, tendo sido a inspiração de filmes como o de Hitchcock e O massacre da serra elétrica.

Ed Gein era o filho caçula de Augusta, seu irmão, Henry, era sete anos mais velho, sua mãe era muito religiosa, e ensinava diariamente aos filhos sobre os pecados do mundo, especialmente os que envolviam a maior das tentações: as mulheres.

O pai de Ed Gein bebia muito e também era muito julgado pela esposa, pois  em alguns anos a mãe que trabalhava, ela conseguiu juntar algum dinheiro e mudou-se com a família para Plainfield, uma pequena cidade no interior do Estado de Wisconsin, longe dos perigos da cidade grande. Estabeleceram-se em uma propriedade na zona rural, perto da cidade. Ed não tinha amigos sua mãe não permitia.

Seu pai morre em 1940 seu irmão arruma pequenos trabalhos na redondeza, para auxiliar o sustento. Eddie chega a trabalhar como babá, serviço que gostava,  para ele era mais fácil ter contatos com crianças que com adultos.

Eddie e o irmão brigavam muito. Henry seu irmão  percebia a tirania da mãe, o que chocava Eddie, que a via como um modelo de pureza. Henry morreu em 1944, em um incêndio perto da fazenda, há suspeitas de que Eddie possa ter sido o autor, até porque o corpo dele foi encontrado em uma área não incendiada. Na época, não se pensou nisto e o caso foi tratado como uma morte acidental.Se for ele mesmo que matou, Ed Gein é um caso raro entre os serial killers, pois eles geralmente não matam conhecidos, muito menos parentes.

Após a morte de Henry, restavam agora Eddie e sua querida mãe. Porém, ela logo sofreu um derrame e ficou incapacitada. Conta-se que às vezes Eddie deitava-se na cama com ela. No final de 1945 morre a sua mãe. Sobrou apenas Eddie, 39 anos, sem parentes por perto, sem mulher, sem filhos, sem amizades íntimas. Eddie Gein manteve intactos os cômodos de sua mãe e lia livros de anatomia, obituários de jornal, revistas de horror, livros de guerra e coisas assim.

No fim dos anos 40, alguns casos de desaparecimento aconteceram no Estado. Hoje acredita que seja Gein, embora as vítimas não combinem com suas duas vítimas conhecidas. sumiram duas garotas muito jovens, dois homensnas redondesas da cidade. Os homens haviam contratado Ed Gein como guia de caça. No sumiço de uma moça, Ed estaria nas proximidades, visitando parentes e na outra foi visto um carro igual a o do Gein. Em dezembro de 1954, a dona de um bar em Pleinfield, Mary Hogan, também sumiu. Seu corpo não foi achado e o caso não foi resolvido, por falta de evidências .Esta foi a primeira morte confirmada a Ed Gein.

Em novembro de 1957, a loja de Bernice Worden de 50 anos, foi encontrada assaltada e ela havia desaparecido. O último cliente foi Ed Gein, havia um registro no livro de vendas “fiado” da loja. Além disto, ele havia tentado marcar um encontro com ela, dias antes.

A polícia chegou à casa de Eddie. Estava uma bagunça, com lixo espalhado pelo chão. O cheiro era de coisas apodrecidas era a noite e o oficial entra no celeiro, andando com dificuldade, sente bater em algo quando ilumina vê uma    carcaça, aberta e pendurada era a de um ser humano  o corpo de Bernice. Faltava-lhe a cabeça. Órgãos já haviam sido retirados. Supostamente, alguns, como o coração, já estariam em uma panela.

Isto não foi a única coisa encontrada na casa. Um abajur feito de pele humana, vasilha de sopa feita com  o topo de um crânio, um cinto feito de seios, uma genitália preservada em uma caixa, narizes, uma cabeça, um coração. Por fim, toda uma roupa costurada com pele humana e muito mais. Muitas pessoas se assustaram, para elas, Ed Gein era uma boa pessoa.

Ed começou negando o crime, mas no dia seguinte começou a falar, afirmou  que não se lembrava de muitos detalhes, dizendo que estava confuso quando tudo aconteceu.Falou também dos vários furtos de corpos no cemitério, demorou mais alguns dias para confessar o assassinato de Mary Hogan, segundo os interrogadores, não havia remorso.

Na casa de Eddie, encontrou-se partes de cerca de uma dezena de mulheres, fora as duas que matou. Inclusive da própria mãe dele. Dizem que foi encontrada a vulva dela, pintada de prata.

A investigarão descobriu que Ed Gein violou três cemitérios da redondeza, e que pode ter chegado a ter aberto até 40 covas. No começo tinha a ajuda de  um amigo, coveiro mas depois continuo a trabalhar sozinho.

Eddie, sonhava em ser mulher, brincando com os órgãos cortados de suas vítimas, dançando com a roupa de pele humana que fez. Negou necrofilia, disse: “Elas cheiravam muito mal".

Durante o processo, Ed foi passou por vários exames e concluíram que tinha problemas com o sexo oposto, amor e ódio, vinham de sua relação com a mãe.

Foi considerado incapaz para o julgamento, e foi para instituição mental, a população de Plainfield estava revoltada, especialmente porque a cidade virou um pólo turístico, e estava repleta também de jornalistas. No ano seguinte, a casa de Eddie foi incendiada. Após dez anos em tratamento, foi considerado apto a ir ao tribunal.

Em 1968, foi julgado culpado. Porém, como estava doente quando cometeu os atos, sua condenação foi passar o resto de sua vida em um hospital psiquiátrico para criminosos.

Segundo descrições, passava a maior parte do tempo sozinho, mas parecia feliz, lia e realizava as terapias ocupacionais com desenvoltura, as vezes, olhava fixamente para enfermeiras e outras mulheres, deixando-nas desconcertadas. Foi um dos poucos pacientes que passaram pelo hospital que nunca necessitou de uso emergencial de medicamentos calmantes.

Ed Gein morreu em 1984, de câncer, aos 77 anos. Foi enterrado em Plainfield, perto de sua mãe.

 Vão pela sombra, Equipe Eutanásia.