Em uma pequena cidadezinha em 1890, uma mulher muito rica chamada Regina queria ter uma filha para deixar toda sua riqueza nas mãos dela quando morresse, se ela não engravidasse a herança ia para o parente mais próximo que seria a sua irmã, a qual Regina não confiava nem um pouco.
Em mais um dia costumeiro Regina foi a biblioteca, e durante sua visita encontrou alguns livros praticamente esquecidos da sessão de Biologia. Na última prateleira haviam alguns exemplares encostados que já estavam acumulando poeira. No entanto ela pressentiu que ali haveria alguma resposta para sua dúvida.
Pegou-o, sentou-se em uma poltrona da biblioteca e começou a ler o livro. Falava sobre como engravidar por meio de pactos. Escolheu o ritual mais fácil... Colocar seis chupetas todo dia em baixo do travesseiro durante seis semanas, fez isso e na sétima semana estava passando muito mal pediu ao motorista que a levasse ao único médico da cidade, e foi descoberto que ela estava grávida.
Mesmo por baixo de alguns boatos e certas especulações, Regina voltou para casa e começou à se tratar melhor, porém quase sempre tinha dificuldades para dormir durante à noite. Com o decorrer de algumas semanas, ela se encontrou no meio de um sonho no qual um homem que usava uma roupa preta e um capuz que não mostrava o rosto sentou-se na beirada de sua cama, e disse:
- Graças a mim você engravidou em troca desse favor eu quero a alma dessa pequena, que será uma menina.
Regina acordou assustada tomou uma água e voltou a dormir. Ela se cuidava muito bem, tomava sempre os remédios necessários e tudo mais.
Meses se passaram até o grande dia o médico foi até a casa de Regina e realizou o parto, a menina nasceu saudável e ganhou o nome de Maria. Alguns anos se passaram a menina era conhecida por toda vizinhança por sua doçura, simpatia, e beleza. Um dia quando estava passeando pelo bairro, passou na casa da dona Rita uma senhora que fazia doces muito gostosos, chegando lá dona Rita a recebeu bem como sempre e lhe deu um docinho, e alertou a menina a tomar cuidado ao andar pelas ruas. Maria agradeceu pelo docinho, e disse que tomaria cuidado.
Continuou andando quando se deparou com um homem alto aparentava 1,96 de altura e uns 50 anos. Ele disse a Maria que fazia doces saborosos e dava bonecas para as meninas que passavam por sua casa. Maria ficou encantada e resolveu segui-lo, sem saber o seu destino final.
Chegando lá a menina não viu nada, o homem a deixou sentada em uma cadeira de couro em sua sala escura, disse que já iria pegar os doces e saiu do recinto. Regina começou a reparar nos móveis da sala e começou a sentir muito mal, teve um grande dor de cabeça, começou a suar frio e quando estava se preparando para levantar sentiu as mãos do homem lhe contornar o rosto, com uma fita ele já havia assegurado o silêncio da garota. Predeu-a com cordas e a manteve na cadeira.
Ele por alguns instantes pensou o que iria fazer com a menina insolente, que queria fugir dele. Sua resposta veio de maneira pragmática, decidiu bater na menina até ela ficar roxa, depois a enforcou com o restante de corda que ainda havia disponível.
Antes de ela morrer a fita saiu por causa do suor, e a menina suplicou: Moço não faz isso comigo não, por favor, não me mata! O homem, de coração frio, jogou um vaso no espelho que estava na parte detrás da cadeira, pegou um dos cacos do espelho quebrado e cortou o rostinho angelical da menina que agora parecia um monstro.
A menina sangrava sem parar, antes de amaldiçoar o espírito de Maria ele tirou uma foto da menina naquele estado, preparando para enviar a Regina.. Então depois de fazer isso pegou a menina toda sangrenta e disse:
- Maria Sangrenta agora tu és, com teu espírito assombre quem lhe chamar no espelho, que foi o que deformou seu rosto!
Regina que já estava atordoada pelo o fato da menina não voltar para casa no horário, procurou em meio as cartas algo relevantes. Encontrou o envelope enviado pelo o homem no dia anterior. A foto de sua criança e um lembrete no verso da foto, "no espelho ela estará".
ai que delicia
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