Fala meu povo beleza?
É eu sei, eu ainda não falei
sobre os vídeos, mais eu juro que até sexta pelo menos a 1° parte já vai estar
no ar. Então com a promessa feita, vamos ao conto, na verdade é uma criação
minha então, espero que vocês curtam. Se não curtirem é só falar que eu
continuo a postar. >
Psicose
Já faz algum tempo que eu tenho esse diário e sinceramente,
eu não sei o que fazer com ele. Eu já pensei em queima-lo, mais seria um erro e
um crime (moral, ah não ser que exista uma lei em que queimar coisas vire
crime, porque ai as manifestações perderam força.), eu já pensei em me livrar dele,
mas, se alguém o encontra-se e tenta-se reproduzi-lo, não, eu nem quero penar
numa coisa dessas.
Ah desculpe eu estou aqui escrevendo e escrevendo e ainda
nem me apresentei, meu nome é Marcus De Villa (nome falso, logico ou vocês
esperavam um nome de verdade?) e eu encontrei o tal diário nas coisas do meu
avô (Claro porque 50% das coisas ruins que acontecem vem dos armários/baús dos
avós), ele já fora um cientista respeitado (adiciona agora mais 30% e caso ele
seja veterano de guerra você apaga a conte e bota 70% de coisas estranhas, só
estranhas, ruins não) e durante muito tempo ele trabalho em um sanatório (pronto,
Fud$#% Bahia) sendo que o grupo de trabalho dele era sobre o desenvolvimento de
doenças psíquicas, principalmente a esquizofrenia e o delírio. Eles acreditavam
que manter pessoas presas em quartos acolchoados com pouca interação era ruim
para os pacientes (aeeeeeeeeeeeeeee um medico que se preocupa com as pessoas (antes
que pensem em pegar as tochas e os tridentes, eu estou falando daqueles que
simplesmente da uma olhada, faz uns testes que qualquer pessoa pode fazer e já sentencia
a pessoa. Eu acredito que existe bastante medico que realmente se preocupa com
a população, só que né, não é isso o que a mídia mostra)), mas que também não
era certo deixa-los livres pelo hospital. Então eles realizavam testes nos
pacientes somente com o consenso das famílias (mais um ponto bom). Só que um
dos testes era bastante estranho até mesmo para o mais sádico dos médicos (Ver
A centopeia humana pra abandonar essa ideia), colocar uma pessoa em confinamento
sem luz nem som. Pra ela ficar ela e somente ela em seus pensamentos. Uma das
condições do teste era que as pessoas envolvidas não podiam ter traços das
doenças, ou seja, a pessoa tinha que ser normal (Defina normal, por favor). O motivo
desse teste era ver se mesmo uma pessoa que não tem as condições normais
desenvolveria algumas dessas doenças (problemas na verdade, e sim isso deve
acontecer). Depois de alguns problemas iniciais os pacientes foram colocados em
salas separadas e observados com diferentes tempos. A 1° cobaia iria ficar 1 mês
confinada, com comida e agua suficiente (detalhe como é que eles iria ver e se
alimentar normalmente sem luz? O.O) que a partir de horários específicos iria
cair por um tubo e as luzes seriam ligadas por não mais do que 1 minuto (agora
sim. Hehehe) para que eles se alimentassem. A 2° cobaia iria ficar 6 meses
presa e o método da alimentação seria mantido. A 3° cobaia iria ficar 9 meses (um
filho praticamente) presa se alimentando da mesma forma. O que foi dito aos
participantes (participantes cobaias se decide mulher) e que eles teria
liberdade pra fazer o que eles quisessem durante o tempo que eles ficariam
confinados e lhes foram mostrados as medidas de segurança instaladas nos locais
de confinamento, o não foi dito é que na metade do experimento de cada
candidato (vide pensamento anterior adicionando candidato na frase) o tempo de
luz seria diminuído ou praticamente cortado. A partir de agora eu deixarei que meu
avô conte o que aconteceu através do diário dele. Ah antes que eu me esqueça,
eles tem todos os equipamentos para fazer a experiência, o que inclui câmeras com
visão noturna para lugares com nenhuma luz, microfones, alto falantes e etc.
5 de Janeiro de 19xx
Começamos com a experiência das três cobaias ao mesmo tempo,
depois de uma conversa entre-nos mesmos decidimos que seria melhor assim do que
observar cada candidato por 1 ano e 5 meses (pra quem não entendeu 9 meses +6
meses + 1 mês = 15 meses ou 1 ano e 5 meses). Aparente mente a paranoia já apareceu
nos primeiros minutos da experiência em dois dos candidatos, mais isso foi
considerado esperado, pois desde a antiguidade o ser humano tem medo do escuro,
logico que as razões se modificaram com o tempo mais a raiz do medo em si é a
mesma. Esperamos que consigamos bastantes respostas e que isso não vire mais
uma experiência tola.
6 de Janeiro de 19xx
Apesar dos participantes terem reclamado um pouco sobre o método
de alimentação depois que eles viram como seria eles logo se adaptaram. Até agora
nada de extraordinário ou que mereça atenção, como já era de ser supor.
12 de Janeiro de 19xx
Ainda nada de importante a escrever, fora o fato que a
cobaia 1 apresentou traços de paranoia mais dispensamos isso por ser um fato
que pode acontecer com qualquer um.
28 de janeiro de 19xx
Duas coisas incríveis aconteceram com as cobaias. Todas as cobaias
sabem que falta pouco para a cobaia 1 sair do confinamento. E que as cobaias 2
e 3 aumentaram os níveis de stress um pouco, mais é a cobaia 1 que apresentou
traços estranhos e significantes, por saber que falta pouco tempo para ser
libertado, os níveis de ansiedade, medo e stress aumentaram consideravelmente e
esperamos que esse aumento continue até ele ser libertado.
6 de Fevereiro de
19xx
Já faz um dia desde
que a cobaia 1 foi libertada e agora está com o resto do pessoal para
avaliarmos todo o seu comportamento pós-teste e pedimos para que ele nós
informe de tudo que ele sentir, pensar e principalmente ver. Devido à seriedade
do teste e do que ele pode fazer com a mente, decidimos mantê-lo no hospital
para avaliação e para evitar qualquer problema com o paciente. Seja com as
pessoas seja com ele mesmo.
8 de fevereiro de
19xx
O paciente 1 disse que ele dificilmente fica em lugares fechados
e escuros mais que por mais que isso aconteçam com ele nos informou que somente
se ele ficar no mesmo estilo do teste, ou seja, agora elevadores quebrados e
escuros ou apagões não o incomodam tanto ao ponto dele ter paranoia. Agora 2
coisas importantes aconteceram. 1° a cobaia 1 disse que quando ele fica em um
lugar escuro ele consegue ver coisas e que ele não consegue mais ficar em um
lugar quieto por muito tempo. Achamos que isso se deve ao fato do tempo preso
somente com seus pensamentos e conversas sozinho, e o fato do cérebro ter sido
alterado por um evento externo. 2° os candidatos restantes reduziram seus níveis
de ansiedade, medo e stress por saberem que o candidato 1 saiu e que
provavelmente ele está bem.
5 de Março de 19xx
Já faz um mês que o paciente 1 saiu e o candidato 2 está
saindo hoje. Agora, houve algumas complicações com experimento que estamos
pensando em cancela-lo. O paciente 1 adquiriu paranoia e medo leve de ficar
sozinho. Ele não consegue mais descansar em um lugar totalmente quieto, ele nos
disse que até mesmo o barulho de agua pingando ou de uma luz piscando é o
suficiente para mantê-lo consciente. E que por mais que ele queira ele não
consegue dormir sem ouvir um barulho por mais irritante ou perturbador que seja
nas palavras dele “se não tiver nenhum barulho eu não durmo”. O curioso é que
durante o dia ele consegue manter as atividades que qualquer pessoa que não
passou pelo experimento consegue, mesmo se ele ficar no silencio total ele consegue
mais ele nos informou que dormir é um assunto totalmente diferente. O 2°
Paciente teve que ser retirados na base de tranquilizante, e o que nos deixou
apavorados é que tivemos que utilizar 1/100 de grama de Etorfina para
tranquiliza-lo isso é praticamente a dose usada para sedar animais com mais de 3000
kg. Já que 3l de morfina em vários dardos tranquilizantes não surtiram efeito. Quando
pensamos em retirar o 3° paciente, nos já tínhamos envidado um grupo altamente
treinado em combate corpo a corpo, somente para vermos que ninguém iria tentar
retira-lo de lá não importa o que.
25 de Maio de 19xx
O paciente 2 morreu dois dias atrás e não sabemos por quê. Ele
estava dizendo e gritando que os monstro e demônios iriam pega-lo e só Deus
sabe mais o que ele disse.
Tentamos nos comunicar com o 3° paciente mais ele não
responde, nem mesmo emite som. Pensamos que seria algum problema nos aparelhos,
mais depois de prestar bem atenção descobrimos que o som que enviávamos para
ele voltava para nos, ou seja, estava tão quito no lugar que o som do alto
falante voltava no microfone.
12 de Junho de 19
Eu não sei o resto do pessoal mais eu estou ficando louco, e
não é do jeito que eu esperava, o paciente 3 ficou uma semana inteira falando
coisas desconexas e sem sentido, o pior de tudo é que parecia que ele ficava
com somente uma expressão no rosto, como se ele estivesse amando fazer aquilo. Às
vezes ele sussurrava às vezes ele gritava e nada fazia sentido.
15 de Junho
Eu estou preocupado, ele disse que quando ele saísse ele
iria nos matar, e que era pra gente ir dormir, um dos médicos ficou histérico ficou
gritando por horas até que o tranquilizamos e o desligamos do projeto. Infelizmente
o paciente 3 não morre, já tentamos sufoca-lo e não deu certo mesmo com uma
porcentagem de 80% de CO. Já tentamos mata-lo de fome mais não funcionou, ele
comia qualquer coisa que ele encontrasse até que descobrimos que ele guardava a
comida, e nos não vimos isso, na verdade nos não vimos nada disso acontecer.
Desde o começo existia um grupo que ficaria observando as cobaias 24h por dia,
e mesmo assim não percebemos as mudanças de caráter de ambos. Eu já cheguei a
ficar 3 dias inteiros pensando no que tinha dado errado. E nada. EU não
conseguir ver nada de errado. Quando percebemos o comportamento estranho do 3
nos começamos a ver as gravações e nada. Nada de estranho aconteceu desde que
ele foi colocado lá.
17 de Junho
EU achei, porcaria, eu achei. Demorou, e eu tive que ficar
uma semana inteira sem dormir pra perceber que as cobaias 2 e 3 com 4 meses de
confinamento começaram a ficar estranhas. O pior de tudo, é que as mudanças
foram sutis e de formas diferentes, a cobaia 2 desenvolveu paranoia, isso
aliado às altas doses de adrenalina e outros componentes permitiram que ele não
só surtasse como também ter uma força e resistência sobre-humanas. O pior foi a
cobaia 3, ele desenvolveu esquizofrenia. Ele não só começou a agir como se mais
alguém estivesse no lugar como se não fosse mais ele que controlava o corpo
dele, acho que ficamos tão emocionados com a cobaia 1 que não percebemos os
problemas das outras cobaias.
20 de Junho
Quer saber eu desisto, e alguns do meus colegas estão
comigo, eu não quero saber, eu só sei que esse pesadelo vai acabar hoje. Mesmo que
eu vá preso, mesmo que eu morra, eu vou matar aquele desgraçado.
Não existe mais nada depois disso. Depois de algum tempo sem
dar noticias, a policia foi chamada e invadiram o local do
experimento com os familiares e curiosos (logico porque em vez de tentar ajudar
ou então de sair do caminho tem que reunir um monte de babaca pra atrapalhar e
tirar fotinha) os policiais tiveram que chamar mais 20 policiais para ajudar a
levar os 5 cientistas restantes do grupo de 20, fora o meu avô que parecia
normal mais que ainda sim tinha algo de estranho com ele, 2 estavam em estado crônico
de catatonia e 2 estavam totalmente descontrolados e foram mortos depois de
quase matar 3 policiais e de dar ferimentos menores a vários outros. Alguns
cientistas e médicos que não estavam no local por já ter saído do projeto ou
estar de olho no paciente 1 o números de corpos que deveria estar no local
estava errado por ter mais 3 corpos, depois que os enxames foram concluído,
descobriu-se que existia altos níveis de adrenalina e morfina ao mesmo tempo em
varias pessoas, mais que somente 2 pessoas apresentavam resultados tão
estranhos que mesmo depois de mais 5 testes serem realizados em laboratórios diferentes
o resultados foram o mesmo, o paciente 1 estava morto e dentro daquele lugar. Depois
de algum tempo tudo voltou ao normal, e meu avô morreu antes de ver o seu neto,
meu pai sempre me contava essa historia assim como ele sempre me dizia que as
vezes quando a casa estava vazia, ele ouvia meu avô conversando sozinho como se
tivesse mais alguém com ele, uma coisa que ele só fazia de noite.